Antigamente, o investimento em imóveis podia proporcionar um bom rendimento aos seus donos ao mesmo tempo em que este era sinônimo de segurança.
No início do século XX, as famílias da alta sociedade tinham uma influência proporcional à metragem que seus bens atingiam e a aquisição de terrenos e casas nobres era um investimento e tanto para os endinheirados. É um bem tangível que pode ser remunerado quando não utilizado pelo dono. A arquitetura das mansões dos paulistas e cariocas era predominantemente classicista ou art nouveau e seus proprietários, em sua maioria eram cafeicultores que ostentavam sua riqueza importando os móveis e objetos de decoração do velho continente, principalmente dos admirados franceses.
Hoje vivemos em um “boom” imobiliário, mas não é sobre este tipo de aluguel que irei falar. Apresentarei um conceito, novo para alguns, que é o aluguel de ações (você não leu errado, é aluguel de ação mesmo!) e que hoje é uma realidade muito comum até para o pequeno investidor. O doador (como locatário do imóvel) não possui risco de perder suas ações alugadas, pois a Bolsa as garante. O acionista que optar por um investimento de prazo mais longo, pode emprestar esse ativo para quem desejar operá-lo pagando o aluguel proporcional ao tempo de uso. Porque? Simplesmente porque se tomador, ou “locatário”, acreditar na queda de seu valor, ele poderá vendê-la hoje para recomprá-la futuramente e é nesta ocasião que ele entregará de volta a posse da ação para o dono.
A cultura do investidor muda gradualmente quando este passa a conhecer melhor a importância do mercado de ações para a economia do país e, principalmente, para seu bolso.
José Roberto Mubarack Filho
Assessor de Investimentos
11 3614-3704
atendimento@terranovainvest.com.br
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