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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ANALISE FINANCEIRA / Agosto 2011

Segue a Carta Mensal Terranova referente a agosto de 2011, que aborda os eguintes temas:

               
BRASIL

            Diminuição da Expectativa de Alta do PIB de 2011 e 2012

Governo Aumenta Meta de Superávit Primário para 2011

COPOM Corta SELIC em 0,50%
            

EUA

Rebaixamento do Rating e Aumento do Teto da Dívida Americana

Saída de Steve Jobs do Comando da Apple


EUROPA

Anúncio de Planos de Austeridade Fiscal da França e Itália

PIB da Alemanha

Suíça Reduz Taxa de Juros


ÁSIA

Rebaixamento do Rating Japonês


            Bons Negócios!



CARTA MENSAL DE AGOSTO

O mês de agosto, conhecido como um mês ruim para as bolsas, manteve sua fama em 2011. O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, recuou no período 3,96% após atingir mínima de 18,50% com volume médio diário de R$5,40 bilhões (em julho o volume médio diário foi de 4,70 bilhões). Já as duas principais ações preferenciais da bolsa, Petrobras e Vale, caíram 10,72% e 8,74% respectivamente.


BRASIL

Diminuição da Expectativa de Alta do PIB de 2011 e 2012
O mercado financeiro cortou sua previsão para o crescimento econômico brasileiro neste ano de acordo com o relatório Focus divulgado pelo Banco Central. A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2011 caiu pela quarta semana seguida, para 3,79% ante 3,84%. A projeção para 2012 também caiu, de 4,00% para 3,90%.


Governo Aumenta Meta de Superávit Primário para 2011
O Governo Federal anunciou o aumento de sua meta de superávit primário para 2011, com o objetivo de evitar que uma deterioração do cenário internacional tenha impacto na economia do Brasil.
Inicialmente, o governo tinha como objetivo terminar o ano com uma economia de R$ 117,8 bilhões e após o aumento da meta este número foi elevado para R$ 127,8 bilhões.
Segundo o ministro Guido Mantega, esse corte de gastos representa entre 0,25% e 0,30% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, e o ajuste eleva o superávit fiscal primário fixado para este ano para 3,30% do PIB.
Nos primeiros sete meses do ano, o país apresentou um superávit fiscal primário de R$ 91,979 bilhões, o maior já registrado para o período.
O superávit primário é utilizado pelo governo como referência para sua política fiscal. Este é calculado pela a diferença entre a receita e a despesa de todo o Estado, incluindo estatais e governos regionais e municipais, excluindo os recursos destinados ao pagamento de juro da dívida pública.


COPOM Corta SELIC em 0,50%
O Comitê de Política Monetária (COPOM) surpreendeu o mercado e cortou a SELIC em 0,50%, para 12,00% ao ano. De acordo com o ministro Guido Mantega, a economia extra que o Governo faria com o aumento de meta do superávit primário, permitiria uma redução da taxa básica de juros, o que se concretizou antes do imaginado pelo mercado financeiro cuja estimativa, divulgada por meio de pesquisa feita pelo Banco Central, era de que juros seriam mantidos neste encontro. Trata-se da primeira queda da taxa básica desde 2009.
A justificativa da decisão deve-se principalmente à deterioração das reduções generalizadas e de grande magnitude nas projeções de crescimento para os principais blocos econômicos.


EUA

Rebaixamento do Rating e Aumento do Teto da Dívida Americana
Em agosto, a agência de classificação de risco Standard&Poor's rebaixou a nota da dívida americana, de AAA para AA+. A principal justificativa para a decisão deve-se ao imbróglio na aprovação do plano de redução de gastos do governo do país e a consequente elevação do teto do endividamento. De acordo com a agência de classificação, o rebaixamento reflete que a eficácia, a estabilidade e a previsibilidade das instituições políticas e formuladoras de políticas dos EUA enfraqueceram.
Após um embate político que perdurou por mais de um mês entre o Partido Republicano e o Democrata, o Congresso americano aprovou um plano fiscal que eleva o teto do endividamento do país em mais US$2,10 trilhões além dos US$14,30 trilhões anteriores à medida. O plano também prevê um contingenciamento de até 2,4 trilhões de dólares nos próximos dez anos.

Saída de Steve Jobs do Comando da Apple
O dia 24 de agosto de 2011 foi uma data marcante que entrará para a história da Apple, empresa de tecnologia recentemente avaliada como a companhia mais valiosa do mundo. Este foi o dia em que o seu cofundador, Steve Jobs, anunciou a saída do comando após 14 anos como presidente-executivo. Tim Cook, Chefe de Operações, será o novo CEO da Apple e Jobs presidirá o Conselho de Administração.
Em 2004, Steve Jobs submeteu-se a uma cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas, mas somente em janeiro de 2009 ausentou-se pela primeira vez do cargo de CEO para cuidar de sua saúde. Após sua saída, disse aos funcionários da empresa em comunicado, acreditar que os dias mais brilhantes e inovadores da Apple ainda estão por vir e que testemunhará e contribuirá para seu sucesso em um novo papel.


EUROPA

Em agosto, França e Itália anunciaram medidas de Austeridade fiscal.
A França anunciou um pacote cujo objetivo principal é economizar 11 bilhões de euros até 2012. Entre as medidas, está o aumento dos impostos para os mais ricos. Consequentemente o governo francês rebaixou a previsão de crescimento para este ano, de 2,00% para 1,75% e para o ano que vem foi corrigida de 2,25% para 1,75%. O governo afirmou que o imposto para os mais ricos deixará de existir, quando a França alcançar a meta de reduzir o déficit público para 3,00% do PIB o que está previsto para acontecer em 2013. A previsão do déficit para o ano que vem é que este caia para 4,50%.
Já a Itália anunciou plano que envolve 45 bilhões de euros e que tem como objetivo equilibrar o orçamento italiano até 2013. Como no plano francês, o país também prevê a imposição de um “imposto de solidariedade”, que deve elevar a contribuição feita pela parcela mais rica da população.
O projeto depende agora de aprovação do Parlamento italiano, que deve votá-lo em até dois meses.

PIB da Alemanha
Após registrar intenso crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no início de 2011, a Alemanha, maior economia da zona do euro, registrou crescimento 0,10% no 2°trimestre do ano, de acordo o Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis). A expectativa era de que o país crescesse 0,50% no período. O Destatis também reviu o PIB anunciado do 1° trimestre de 1,50% para 1,30%.

Suíça Reduz Taxa de Juros
No início do mês, o Banco Nacional Suíço (BNS) adotou política de juros similar a dos EUA, reduzindo sua taxa de juros para um intervalo entre 0% e 0,25% com o objetivo de evitar a apreciação do franco suíço frente ao euro e ao dólar. O franco suíço é a moeda que mais se valorizou perante o dólar em 2011, subindo 21,54% (até o início de agosto) de acordo com levantamento feito pela Bloomberg. Neste intervalo, o real subiu 5,56% frente à moeda americana.

ÁSIA

Rebaixamento do Rating Japonês
A Moody´s rebaixou a dívida do Japão de Aa2 para Aa3. O endividamento japonês está em 200% do PIB, e o país ainda possui déficit fazendo com que sua dívida seja crescente. O Japão parou de crescer e, há algum tempo está estagnado. As expectativas que existiam no começo do ano foram frustradas pelos desastres, e o governo teve de gastar mais para enfrentar os efeitos do desastre que devastou parte do país.

José Roberto Mubarack Filho

TERRA NOVA INVESTIMENTOS
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