Acho que nunca ninguém pensou nisso, mas lá atrás, quando eramos crianças, depois adolecentes, depois jovens adultos, a nossa vida foi muito dificultada pelo nosso pai e também pela nossa mãe. Eles eram um pé, desde a nossa mais tenra idade, lembro que minha tábua de salvação, era minha avó, que era uma ternura só.
Todavia, hoje, vemos como eles modificaram, principalmente na relação junto aos nossos filhos, ou seus netos. Parece que eles amoleceram, parece que ficaram frouxos, tontos e abobados.
Mas, não é nada disso, explico:
Antes de nós, eles nunca foram pais, e nós nunca fomos filhos, antes deles. É lógico, que eles foram com o tempo, aprendendo a ser pais, enquanto nós fomos aprendendo a ser filhos.
Resultado, no melhor da festa, apareceram nossos filhos, sobrinhos e netos, que estão desfrutando dos pais que sempre sonhamos em ter, que são seus avós ou bisavós, enquanto hoje somos os filhos que eles sonharam em ter, e pouco eles podem conviver conosco, porque a maioria tem sua familia formada, além da vida profissional que toma a maior parte do tempo.
Isso é injusto? Não, isso é a vida. Mas não podemos jamais nos esquecer que não existe faculdade para formar pais, a coisa é na raça, portanto eles são auto didatas, eles foram se aprimorando á partir do nascimento do primeiro filho, e foram evoluindo com o passar dos anos.
Então pergunto: Será que não fomos exigentes demais com pessoas que nunca foram e ao mesmo tempo estavam aprendendo a a serem pais?
Será que as mágoas que temos no coração de determinadas situações, não podem ser esquecidas em função desse aprendizado?
Pensem nisso!
De minha parte, feliz dia dos PAIS, a todos, não importa em que estágio de evolução esteja da carreira, que termina junto com a vida, e até lá estaremos aprendendo.
Parabéns a todos os pais existentes, bem como aqueles que já se foram.
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