O mês de agosto foi marcado por uma piora nas expectativas de recuperação da maior economia do planeta. Os EUA têm apresentado uma piora gradual em seus indicadores econômicos, principalmente aqueles ligados ao setor imobiliário onde a crise do subprime teve a sua origem. Há uma deflação no preço dos imóveis que estimula o adiamento da compra por parte dos consumidores pressionando para baixo o preço das moradias.
A Europa, por sua vez, apresentou uma melhora significativa de seus indicadores, principalmente a Alemanha que tem exportado mais devido à depreciação do euro.
A Petrobras sofreu uma queda de 5,75% no mês em virtude dos rumores de fixação do barril em US$8,50 que serão cedidos pela união em troca de ações da companhia (no total de cinco bilhões de barris). Posteriormente, tal fato foi negado pelas autoridades. A empresa defende o preço entre US$ 5,00 e US$6,00 e o governo - acionista majoritário - luta para obter um valor de US$ 10,00 a US$12,00. Para os acionistas minoritários é interessante que o valor estabelecido seja o menor possível.
Rumores também sobre a aquisição da Potash Corp - empresa canadense de fertilizantes - pela Vale e a notícia de que as mineradoras australianas seriam beneficiadas por um corte de impostos após as eleições naquele país, enfraqueceram o apetite dos compradores, resultando em uma baixa de 2,91 % para as ações da empresa em agosto.
A participação das duas empresas somadas representa aproximadamente 25% do Ibovespa, sendo que na última atualização do índice (que ocorre a cada 4 meses), a VALE5 ganhou peso e a PETR4 perdeu participação. Deste modo, o Ibovespa teve uma desvalorização da 3,51%.
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