O mês de junho também foi marcado por muita volatilidade na bolsa paulista. O principal índice da bolsa ensaiou uma alta no início do mês que culminou com uma valorização de 4,45%. Porém, após a divulgação de dado referente ao crescimento chinês (revisão), bem como a notícia de rebaixamento do rating de países europeus, o índice se desvalorizou 3,3% no período.
Abaixo, seguem as principais notícias que impactaram negativamente o mercado:
A Moody’s (agência de risco) colocou as notas de créditos espanholas sob revisão com possível rebaixamento de rating (de até dois degraus) após outras agências de risco já o terem feito. A decisão foi embasada na deterioração das perspectivas econômicas do país.
Também na Europa vence hoje o prazo dos empréstimos concedidos pelo BCE aos bancos europeus que receberam BCE €442 bilhões há um ano.
Nos EUA o indicador de vendas de casas pendentes mostrou forte queda no mês de maio, de 30% na comparação com abril. Ressaltando que a crise americana se iniciou nesse segmento gerando posteriormente uma crise de confiança de âmbito global.
A China teve uma revisão para baixo no indicador de desempenho de sua economia. Os novos dados apontaram para um aumento de 0,3% em abril, ao invés de 1,7% - número reportado anteriormente. Qualquer preocupação com a economia do país é motivo suficiente para disparar ordens de venda nas bolsas do mundo. O índice Bovespa possui em seu portfólio (o índice mede o desempenho de uma carteira teórica das principais ações) quase 50% de empresas ligadas ao setor de commodities onde o maior comprador ainda é o gigante asiático.
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